quarta-feira, novembro 4

Antropologicamente falando...

Não é fácil falar de moral e ética numa sociedade que nem a nossa, aonde as crianças tomam exemplos de pessoas que sempre conseguem dar um "jeitinho" para se livrar dos problemas. Nossa sociedade, não está mais se importando com o que é certo moralmente, não se importa mais se está prejudicando o outro, hoje, o que importa, é o que eu tenho e quem acham que eu sou, quem nunca ouviu aquela famosa frase: "Você sabe quem eu sou? Sou Amigo de Fulano!", isso demostra a verdadeira face identidária brasileira, de que, quem você é, ou quem você finge ser, é mais importante do que você faz, tanto, que a elite de hoje, pode sair impune de quase qualquer coisa.

É incrível como você vê hoje, como o país é esteriotipado, aonde chamam o Baiano de preguiçoso... [INCRÍVEL] é que quando os sulistas vêm aqui para o nosso carnaval, não são eles que estão trabalhando para deixar um bom carnaval para "todos"... porque eu nunca vi um favelado saindo no bloco Camaleão.

Será que o brasileiro realmente tem uma identidade, ou será que dizemos ser um povo hibrido para justificar uma falta de essência do nosso povo... porque é fácil se orgulhar falando que temos um antepassado mestiço, que vem de camponeses asiáticos, à nobres europeus, assim é fácil, mas quero ver você se orgulhando disso depois de lembrar como os negros foram mautratados quando ainda eram escravos, eles eram vistos como um inimigo local, que prescisavam ser dizimados.


"Podemos até dizer que somos éticos, mas pense bem, pense mesmo... vai dizer que você nunca deu aquele "jeitinho" meio questionavel, para resolver algum problema.
Que pena, queria ter orgulho de ser brasileiro"